25 outubro 2007
24 outubro 2007
Uma breve História do Blog
Já faz algum tempo que escrevo e as palavras já estavam impacientes, se sentido enclausuradas nas minhas gavetas e botões. Elas me atormentavam, gritavam, cada uma com seu som característico. Todas elas em movimentos organizados, guerrilhas urbanas em meu pensamento. Queriam ser libertadas...
Resolvi publicar algumas páginas esparsas, como se fossem panfletos, colocar um monte em uma folha só, xerocar, cortar com um estilete e distribuir por aí. Perfeito!
Resolvi publicar algumas páginas esparsas, como se fossem panfletos, colocar um monte em uma folha só, xerocar, cortar com um estilete e distribuir por aí. Perfeito!
Assim surgiu o funzine (publicação alternativa geralmente xerocada e distribuída gratuitamente) "Toda Palavra é Coisa" que é publicado mensalmente e agora já está em sua 5ª edição, desta vez com uma poesia de Willian Milkshake um dos heterônimos de Guilherme Aguiar. Ver http://liquidificadorpoeticowms.blogspot.com/
Com a publicação do zine surgiu a necessidade de divulgá-lo e a internet se colocou como uma luz antes do fim do túnel. Tenho agora um livro digital, sem final, quase sempre incompleto e sem forma definida.
Com a publicação do zine surgiu a necessidade de divulgá-lo e a internet se colocou como uma luz antes do fim do túnel. Tenho agora um livro digital, sem final, quase sempre incompleto e sem forma definida.
30 setembro 2007
Esclarecimentos...(nota de rodapé texto ao lado)
1- Heterônimo - Adj. Personagem fictício , criada por escritores (como o caso de Fernando Pessoa), cujo objetivo é tentar compreender e propagar diferentes maneiras de ver a realidade exterior/interior, tentando manter distância da visão da realidade. Ao contrário de pseudónimos, os heterónimos constituem uma personalidade. O criador do heterónimo é chamado de "ortónimo".
2 - Diferentes, não divergentes...
3 – A criação dessas outras personalidades não foi intencional ela surgiu de uma nessessidade de organizar meu trabalho de ser mais coerente em minha proposta literária, pois pra falar a verdade esse negócio de alter ego, heterônimo... dá muito trabalho. Tem que ter muito saco e tempo para administrar os caprichos de cada um eles...
Chroma key
Guilherme Aguiar e Willian Milkshake
Toda palavra tem uma história (ou várias)
Toda palavra tem uma origem (muitas)
Toda palavra tem um fim
(Se torna, se não for usada,
palavra morta)
Toda palavra tem finalidade
Toda palavra tem um significado
(Em cada tempo para cada pessoa e/ou povo)
Muitas palavra vem (ou são) marcadas pelo preconceito
Por causa de sua cor ou pela cor daquilo que representam
O significado é a cor das palavras.
Toda palavra tem um significado
(Em cada tempo para cada pessoa e/ou povo)
Matizes mono ou múltiplos
(Uma palavra pode dizer mil coisas
Uma palavra pode não dizer nada)
Toda palavra tem uma história (ou várias)
Toda palavra tem uma origem (muitas)
Toda palavra tem um fim
(Se torna, se não for usada,
palavra morta)
Toda palavra tem finalidade
Toda palavra tem um significado
(Em cada tempo para cada pessoa e/ou povo)
Muitas palavra vem (ou são) marcadas pelo preconceito
Por causa de sua cor ou pela cor daquilo que representam
O significado é a cor das palavras.
Toda palavra tem um significado
(Em cada tempo para cada pessoa e/ou povo)
Matizes mono ou múltiplos
(Uma palavra pode dizer mil coisas
Uma palavra pode não dizer nada)
Somos nós os culpados,
Assassinos infames,
Deuses criadores,
Trabalhadores incansáveis
Usurpadores de seu trono...
Assassinos infames,
Deuses criadores,
Trabalhadores incansáveis
Usurpadores de seu trono...
23 setembro 2007
O Artesão
Para Makely Ka
Eu sou concreto
Faço meus escritos
Como um pedreiro
Eu sou esperto
Amasso o meu pão
Como um padeiro
Sou muito discreto
Entro em tua casa
Como um carteiro
Não tenho medo do cachorro
Eu levo o pão
Passo manteiga
Como o pedreiro
Passa a massa no tijolo
Eu sou concreto
Não me discriminem por minha profissão.
Eu sou concreto
Faço meus escritos
Como um pedreiro
Eu sou esperto
Amasso o meu pão
Como um padeiro
Sou muito discreto
Entro em tua casa
Como um carteiro
Não tenho medo do cachorro
Eu levo o pão
Passo manteiga
Como o pedreiro
Passa a massa no tijolo
Eu sou concreto
Não me discriminem por minha profissão.
09 setembro 2007
dual (hard) core
existem mais coisas
entre o tudo e o nada
do que sonha nossa vã ignorância
quanta bobagem existe entre cérebro e coração,
entre o céu e as células,
entre a poesia e a maioria das terríveis coisas,
que (com as quais) somos obrigados a (comvi)ver,
entre a terra e o firmamento...
entre o tudo e o nada
do que sonha nossa vã ignorância
quanta bobagem existe entre cérebro e coração,
entre o céu e as células,
entre a poesia e a maioria das terríveis coisas,
que (com as quais) somos obrigados a (comvi)ver,
entre a terra e o firmamento...
27 agosto 2007
Paráfrase
Nosso tempo é esse
Nunca houve outro
Nem nunca mais…
Nosso espaço transborda
A borda-fronteira da cidade
Que não pode mais nos conter,
Que precisa conquistar outros reinos,
Talvez esquecidos…
Não nos demoremos mais,
Não nos demoremos muito,
Em viagens imaginárias...
Não curvemos nossa força
À inércia contemplativa
A paz depende da luta,
A vida, da morte das incertezas,
O amor de esforços de assalto aos corações
Incapazes de declarar seu intento…
Nunca houve outro
Nem nunca mais…
Nosso espaço transborda
A borda-fronteira da cidade
Que não pode mais nos conter,
Que precisa conquistar outros reinos,
Talvez esquecidos…
Não nos demoremos mais,
Não nos demoremos muito,
Em viagens imaginárias...
Não curvemos nossa força
À inércia contemplativa
A paz depende da luta,
A vida, da morte das incertezas,
O amor de esforços de assalto aos corações
Incapazes de declarar seu intento…
09 agosto 2007
q?
05 agosto 2007
01 agosto 2007
Ícaro e Psiquê
Willian Milkshake
O ar
é um mar
de gáz
O mar
é o ar
que jazz
Entre moléculas de som
Entre os fótons do luar
Pelas brumas navega no vento...
Asas de Ícaro
Mãos de Prometeu.
O ar é um mar de gáz...
Labirintos contruí
No meu quarto me tranquei
Da janela o fio de Ariadne...
Átrios do templo
Oráculos do além.
O mar á o ar que jazz...
Não me encantarei com o sol
Nem me perderei no mar
Alados olhos me esperam...
Ares de deusa
Coração ateu.
O ar é um mar de gáz
O mar é o ar que jazz
Voar é o mar em nós.
O ar
é um mar
de gáz
O mar
é o ar
que jazz
Entre moléculas de som
Entre os fótons do luar
Pelas brumas navega no vento...
Asas de Ícaro
Mãos de Prometeu.
O ar é um mar de gáz...
Labirintos contruí
No meu quarto me tranquei
Da janela o fio de Ariadne...
Átrios do templo
Oráculos do além.
O mar á o ar que jazz...
Não me encantarei com o sol
Nem me perderei no mar
Alados olhos me esperam...
Ares de deusa
Coração ateu.
O ar é um mar de gáz
O mar é o ar que jazz
Voar é o mar em nós.
29 julho 2007
Errata?
Nota sobre Zine Publicado em julho de 2006
Um poeta não erra nem acerta, ele escreve do jeito que quer...
(você já ouviu uma frase parecida em algum lugar não é mesmo?)
°
asficcia: s.f. 1. Ficsação sufocante pela busca de objetivos fictícios gerados pelo condicionamento socio-cultural bem como pela assimilação inconciente (coletivo) de seus modelos e paradgmas os quais são aceitos e reproduzidos sem questionamento . 2. Patologia mental causada pela ausência de atitudes criativas que embota e embriaga os sentidos, que
reprime quando não aniquila completamente a
([vontade]( espontaneidade )[liberdade]) criativa natural do ser humano .
3. Ausência de si mesmo causada pela incompreensão do que somos em essência e da finalidade superior a que está destinada o ser humano individual e coletivamente.
Um poeta não erra nem acerta, ele escreve do jeito que quer...
(você já ouviu uma frase parecida em algum lugar não é mesmo?)
°
asficcia: s.f. 1. Ficsação sufocante pela busca de objetivos fictícios gerados pelo condicionamento socio-cultural bem como pela assimilação inconciente (coletivo) de seus modelos e paradgmas os quais são aceitos e reproduzidos sem questionamento . 2. Patologia mental causada pela ausência de atitudes criativas que embota e embriaga os sentidos, que
reprime quando não aniquila completamente a
([vontade]( espontaneidade )[liberdade]) criativa natural do ser humano .
3. Ausência de si mesmo causada pela incompreensão do que somos em essência e da finalidade superior a que está destinada o ser humano individual e coletivamente.
22 julho 2007
21 julho 2007
Lemniscata
(ali breve e ao por do sol
mesmo atemporal mítico
ilusório ser no estar
inconstante humano
obsevador e olhar
se encontraram)
§
Marco aqui meu recomeço eterno.
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